Uma animal de estimação proporciona vários benefícios à família
Para quem mora em apartamento
O ideal são raças de pequeno porte e menos ativas, que se adaptam mais facilmente às restrições de espaço. Lembre-se de que o crescimento varia muito de acordo com a raça. Quem vê um filhote de São - Bernardo, por exemplo, nem sequer imagina que ele poderá chegar aos 70 centímetros de altura e aos 100 quilos.
Para quem tem criança
A expectativa de vida dos cães pequenos é de 15 anos, enquanto a dos grandes fica em torno de 8 anos. Embora poucas pessoas levem esses números em conta na hora da escolha, eles fazem toda a diferença se a família tem criança. Nesse caso, prefira os que vivem mais, para diminuir a probabilidade de ela ter de enfrentar - ainda na infância - uma eventual perda do companheiro. Por serem mais dóceis, as fêmeas costumam fazer ótima parceria com os pequenos, tolerando bem os excessos infantis, tais como abraços fortes, chacoalhões e puxões (mesmo assim é dever dos pais ensinar os filhos a respeitar os bichos e a evitar acidentes). O beagle, o golden retriever e o boxer são famosos como bons amigos da garotada.
Para quem vive correndo
Os cães de pequeno porte atingem o tamanho definitivo em até dez meses. Já os grandes permanecem "crianças" por mais tempo - dois anos em média -, exigindo, portanto, cuidados extras com a alimentação e o desenvolvimento. Se você é muito atarefada, fique com os pequenos.
Para quem quer sossego
O animal deve ter um temperamento parecido com o seu. Se você não gosta de muita agitação - jogar bolinha pra lá e pra cá, rolar pelo chão -, escolha um cão mais pacato. Um truque para identificar a personalidade de um filhote, seja de raça ou não, é juntar a ninhada e jogar qualquer objeto no chão. O primeiro que se aproximar é, provavelmente, o mais espevitado. O tímido vai ficar olhando de longe, com ar desconfiado...
Para quem é alérgico
Fortes reações ao pêlo do cachorro privam muitas pessoas desse gostoso convívio. Com alguns cuidados essenciais, no entanto, é possível contornar o problema. A primeira medida é escolher uma raça que não solte muito pêlo, como o poodle. Outra providência é evitar tapetes e impedir o acesso do animal a sofás e camas.