Oi!!!
BEM VINDOS!!!!

Eu sou a Kyra!!
Vivo uma 'vida de cão' muito legal e quero compartilhar com vocês o que é ser uma princesa Shih Tzu!
E também tudo que acontece com a cachorrada por aí!!! Cuidados, alimentação, curiosidades pra turma toda ser mais feliz e saudável!!!!

Ok??!

Noções de adestramento


O adestramento dos cães deve ser iniciado no momento em que o filhote chega em casa.
O cãozinho precisa aprender o significado de comandos como "Não", "Muito Bem", "Aqui", etc. Isso evitará que ele tenha problemas comportamentais na fase adulta, como a agressividade. Com o adestramento, o cão vai entender que 'manda' e isso é importante para se estabelecer uma hierarquia.


Você pode optar pela ajuda de um adestrador para orientá-lo. Procure ter referências sobre o profissional que irá contratar. Há pessoas não qualificadas que ensinam os animais com métodos violentos, o que será desastroso para o caráter do cão. O adestrador deve ter noções básicas sobre o estudo do comportamento dos cães. É importante que depois de algumas aulas, você comece a acompanhar o adestramento, ou seu cão apenas obedecerá o adestrador. Existem bons livros que ensinam você a educar o filhote, compreender a sua linguagem e até adestrá-lo.

O adestramento do animal, seja feito por você ou um profissional, NÃO INCLUI:

Bater no cão;
Prendê-lo a maior parte do tempo, seja na corrente ou canil, a fim de que ele se torne um animal bravo ou um bom cão de guarda;
Deixá-lo sozinho o dia todo e longe do contato com pessoas da casa;
Provocar o animal.

Jamais use esses métodos, isso só fará com que seu animal desenvolva agressividade desnecessária e se torne um cão incontrolável, trazendo perigo para os próprios donos.

URINA E FEZES no lugar certo:

Para ensinar o cão a fazer o xixi e cocô no lugar certo, temos que usar uma linguagem que ele entenda. De nada adiantará broncas longas, 'sermões' e muito menos violência, porque o cão não entenderá nada e ficará mais confuso. Esqueça aquela história de esfregar o focinho do cachorro no tapete em que ele fez xixi ou bater nele com jornal. Isso não funciona, só deixa o cachorro assustado, mas ele não entende o que fez de errado.

No começo, deixe o filhote numa área restrita (uma lavanderia, por exemplo) toda forrada com jornal. O espaço não precisa ser muito grande e vai variar com o tamanho do filhote. Deixe o cãozinho a maior parte do tempo nessa área e tire-o somente para brincar. Obrigatoriamente, ele fará suas necessidades sobre o jornal e ficará condicionado. Vá aumentando aos poucos o acesso do cão às outras partes da casa, a medida em que você percebe que ele já procura o jornal e consegue encontrá-lo quando está "apertado".

Depois dessa etapa, tanto para filhotes como cães adultos, proceda assim: quando ele fizer as necessidades fora do jornal, diga "não" com voz mais séria, leve-o até o jornal e diga "aqui". Mas é importante que o "aqui" seja dito com voz amiga e você o acaricie. Ele deve associar: xixi fora do jornal = bronca, voz séria; xixi no jornal = carinho, voz amiga. Sempre que ele acertar, faça festa. Mas lembre-se que os machos urinam em vários pontos da casa para marcar território. Nesse caso, apenas a castração resolverá.

Assim que o filhote começar a frequentar as ruas, em pouco tempo se acostumará a fazer as necessidades fisiológicas fora de casa. E você, como um cidadão consciente, levará um jornal ou saquinho para recolher das ruas as fezes de seu cão, não é mesmo? Leia Campanha anti caca


OBEDIÊNCIA:

Não permita que o cão rosne ou avance nas pessoas. Repreenda-o usando a palavra "NÃO" e segurando-o firmemente pela pele da parte de atrás do pescoço. Jamais demonstre medo ao animal. O cão deve compreender bem a hierarquia da casa, saber quem é que manda, e ser submisso aos donos, respeitando-os.

Existem veterinários e serviços especializados em comportamento animal. Caso seu cão não esteja correspondendo às suas expectativas quanto a obediência e comportamento, procure auxílio desses profissionais. Para saber sobre esse assunto, clique aqui

Livros recomendados:
"Adestramento Inteligente - com amor, humor e bom senso" - Alexandre Rossi (ed. CMS)
"Manual do Cachorro" - Claudia Pizzolato (www.bitcao.com.br)
"Apostila de Treinamento de Comandos Básicos" - Claudia Pizzolato (www.bitcao.com.br)
"Entenda o seu Cão" - Bruce Fogle - (ed. Globo)
"Cães são de Marte, donos são de Vênus - Como entender o seu cão e fazê-lo feliz " - Patricia Mcconnell - (ed. Record)


Silvia C. Parisi
médica veterinária


Kyra

Bons motivos para passear com seu cachorro

Kyra


Frequentemente ouvimos donos de cães duvidando e questionando a real necessidade dos passeios diários com os peludos. Não é raro a gente ouvir coisas como:

- Minha casa é grande, ele tem acesso a tudo.
- Tenho um quintal amplo, ele pode correr e brincar quanto quiser.
- Ele nunca fica sozinho em casa, sempre tem gente prá ficar com ele.
- É claro que ele pode fazer xixi em casa, o jornalzinho está sempre pronto.
- A gente sai de carro e de vez em quando ele vem com a gente.



Bem, essas e outras frases fazem parte da rotina de muitos donos de cães. É claro que não fazem por mal, mas há muitos motivos importantes para levar seu peludo para passear. Com certeza ele terá uma melhor qualidade de vida em todos os aspectos.

Um cachorro que tem acesso à casa toda é muito bom, mas se o único mundo que ele conhece é sua casa, prepare-se para ter um vigia tempo integral. O grande problema desses cães é que o mundo ao redor torna-se ameaçador. O cachorro só conhece sua casa e as pessoas que moram com ele, ou seja, ele não vai ser sociável o suficiente para viver em sociedade. Cada vez que ele tiver que sair ( veterinários, viagens, etc ), vai ser um estorvo para os donos, pois a atenção terá que ser dobrada e os cuidados redobrados.

A socialização do cachorro é fundamental para qualquer situação. Muda desde a maneira dele se comportar na rua ou em lugares estranhos até a maneira como ele recebe visitas em casa. Quem já passou pela experiência de visitar amigos que tenham um cachorro que não foi devidamente socializado sabe o quão desagradável se torna essa situação. Então, donos que amam seus peludos, nada como passeios diários para torná-lo amado pelos seus amigos também.

Esse é apenas um dos vários motivos. Para quem pensa que tem um quintal grande e o peludo vai correr e brincar o dia todo, más notícias. O cachorro só corre e brinca pelo quintal quando estimulado, ou seja, quando alguém fica com ele jogando bolinha, fazendo companhia e correndo, ou simplesmente, em outras palavras, obriga-o de forma gostosa a fazer exercícios. Um outro cão pode ser também estimulante, mas nesse caso você deve ter vários outros cuidados.



A falta de caminhadas diárias pode tornar o cão hiperativo e destruidor. O cão tem uma energia quase inesgotável e, se ele não gastar pelo menos um pouco dessa energia nesse tipo de exercício, pode direcioná-la para outras atividades, na maioria das vezes politicamente incorretas como por exemplo destruir móveis, roer batentes, portas, mesas e cadeiras ou simplesmente correr alucinadamente pela casa correndo o risco de, além de derrubar tudo, se machucar.

Na verdade, existem inúmeras razões para tornar o passeio com o peludo parte da rotina diária de vocês, inclusive o vínculo que se fortalece quando o animal sabe que vai passear com você, que será uma atividade agradável entre ele e o dono, uma troca, um momento que eles dividem, além disso, ninguém pode negar que uma caminhada é extremamente saudável para os bípedes também.

Bem, todos os cães, independente de raça, precisam de uma dose diária de exercícios para manter a forma e a saúde. A quantidade desse exercício varia de acordo com raça, idade e tamanho.

Na verdade, conforme você for fazendo dos passeios uma rotina, você mesmo vai perceber as necessidades de vocês dois. Inclusive se você for sempre aos mesmos lugares, terá muitas trocas de experiência com outros donos que também frequentam esses mesmos lugares. Depois você vai perceber que o cachorro é um excelente relações públicas nos passeios, isso já deu até casamento...

Quando você adquire um cachorro, adquire junto uma lista de responsabilidades e uma nova rotina. Alimentação, carinho, cuidados, banhos, visitas ao veterinário, inclua nessa rotina seus passeios diários. O cachorro é resistente a variações climáticas, então nada de se acomodar porque tá muito frio ou ficar com preguiça porque tá muito calor. Com certeza seu peludo vai curtir e agradecer com muito carinho.

Bem, agora um assunto que gera muitas discussões, a coleira. Evite sair com seu cachorro solto. Eu sei que é realmente gostoso andar com o cão ao nosso lado sem guia, dá uma sensação de poder, amor incondicional, parceria e reciprocidade. Mas tenhamos sempre em mente que o cão, assim como todos os outros animais, é imprevisível. Qualquer coisa que chamar a atenção dele pode fazê-lo sair em disparada, principalmente se a "coisa" em questão for uma sedutora cadelinha no cio e seu animal for um conquistador. Pode aparecer um pequeno animal que lhe chame a atenção e, nessa hora, o instinto de caça fica mais aguçado. Pode um cachorro bravo estar passeando na guia e o seu vai dar um "oi, amigo" e sair machucado. Tudo isso sem contar a quantidade de cachorros atropelados que vemos por aí.

Se a sua reclamação é que o cachorro puxa muito e você se cansa demais, nada como um bom treinamento para fazê-lo andar ao seu lado. Procure conhecer a coleira Gentle Leader, que não deixa o cachorro puxar, não enforca o animal e ao mesmo tempo age mostrando que você é o líder da matilha, sem acabar com nossos braços. Alguns veterinários brasileiros já conhecem e indicam seu uso.

Bem, se você se animou e resolveu virar um atleta junto com seu cão, leve-o ao veterinário e certifique-se que ele não tenha nenhum problema cardiológico ou respiratório, assim como nas juntas ou ossos. De preferência avise que você vai começar com essa atividade e peça um check-up do seu companheiro.

Agora é só juntar os acessórios, colocar seu tênis mais confortável e começar e se divertir.

BOM PASSEIO !!!!!!!

PS: Não se esqueça do saquinho para catar os "presentes" que nosso amigo deixa pelo caminho.


Sheila Niski
Treinadora especializada em comportamento canino

CUIDADOS COM O CÃO


Adotar um animal não é o mesmo que comprar um brinquedo.
Antes de o fazer é necessário ter consciência de todos os cuidados e trabalho que
significa ter um animal.

Kyra


Aqui ficam alguns conselhos a ter em conta:


Pelo
Dependendo de ser uma raça de pelo longo ou curto as exigências em relação ao tratamento do pelo serão diferentes, pelo que ao comprar ao adoptar um animal se deve informar das exigências especificas da raça em questão.
A generalidade das raças de pelo longo exige um tratamento diário.
Ao escovar e pentear o seu cão estará não só a tratar do seu pelo mas também a massajar a pele do animal.
Por norma os cães gostam de ser escovados apreciando esse momento de carinho e interacção com o dono.
No que diz respeito ao banho o animal não deve tomar banhos excessivos uma vez que isto destrói o filtro protector do pelo. Só deve dar banho ao seu cão quando for mesmo necessário.
Se ele se sujar na terra dê-lhe só um duche com água morna sem usar champô.
Para evitar os odores pode recorrer a outras soluções existente no mercado, sem ter que recorrer necessariamente ao banho.

Unhas
Quando se trata de animais que vão muitas vezes à rua geralmente não há necessidade de lhes cortar as unhas. Mas por outro lado se o animal passa muito tempo em casa as unhas não se desgastam e podem crescer demasiado. Corte-as com recurso a um alicate corta-unhas especial tendo o cuidado de cortar unicamente a matéria morta e não as cortar demasiado pois pode ser doloroso para o animal.
Caso não se sinta confiante e à vontade para o fazer contacte alguém especializado.
Mais vale recorrer a um profissional do que estar a magoar o seu animal.


Olhos, ouvidos e dentes
Nos animais com pelo comprido os fluidos lacrimais tendem a acumular-se nos cantos dos olhos. Quando verificar esta situação remova essa acumulação de fluidos utilizando um pano humedecido.
Em relação aos ouvidos à que ter atenção às infecções. Se repara que o seu cão coça muito as orelhas recorra ao veterinário para fazer o despiste de uma possível otite.
Já existem no mercado diversas soluções para evitar a formação de tártaro nos dentes do seu animal. Pode escovar os dentes do seu cão recorrendo a escova dos dentes e dentífrico adequados ou pode optar por uma das outras soluções disponíveis no mercado, como por exemplo biscoitos desenhados especificamente para este efeito.

Treino
A partir dos 3 meses de idade o cão atinge um estádio de desenvolvimento que permite iniciar o seu treino, mas nunca se esqueça que com esta idade o seu animal continua a ser um cachorro assustado num ambiente desconhecido, por isso torne as sua primeiras viagens em algo agradável.
Comece por escolher uma coleira e uma trela adequadas ao tamanho e carácter do cão, que lhe permita controla-lo de forma eficaz mas que ao mesmo tempo seja confortável para o animal.
Nas primeiras idas à rua opte por leva-lo ao colo até que ele se sinta seguro e confortável com o ambiente exterior.

Asseio:
Por natureza o animal escolherá um local afastado do sítio onde dorme para fazer as suas necessidades, aproveite esse instinto.
Tenha em atenção que um cão pequeno com mais vezes e em por isso necessidade de se aliviar com maior frequência. Sempre que verificar que é necessário leve o animal ao sítio onde pretende que este faça as suas necessidades (caixa, rua, etc.). Deve-se levar o animal a esse local logo de manhã, depois de todas as refeições e antes de ir dormir por forma a criar uma rotina que acabará por ser assimilada pelo animal.
Para que o animal compreenda porque razão o leva aquele local não o deve deixar sozinho, pois ele entenderá isso como um castigo.
Quando perceber que o animal se vai aliviar dentro de casa dê-lhe firmemente o comando "Não" e leve-o ao local indicado. Tenha em atenção que quando o animal começar a assimilar a rotina e verificar que não tem acesso ao local onde deve aliviar-se ele virá ter consigo para lhe pedir "ajuda", pelo que deverá estar atento para lhe abrir a porta ou leva-lo à rua quando ele lhe pedir.

Comandos básicos:
Lado, senta, deita, fica, de pé e aqui são alguns dos comandos essenciais que o seu cão deve aprender.
A aprendizagem deste tipo de comando deve ser feita através da repetição. O treino começa com o uso da trela para manter o animal na posição indicada, evoluindo-se posteriormente para o treino sem trela.
Dê o comando precedido do nome do animal (por exemplo: Rex lado) e coloque-o na posição que deseja (neste caso junto da perna esquerda do dono), as sessões de treino nunca devem demorar mais que 15 minutos e nunca se esqueça de recompensar o seu animal quando este executar correctamente a ordem.

- Não comer comida de estranhos nem do chão:
Algo que também deve ensinar ao seu cão é a não aceitar comida de estranhos nem comer algo que encontre no chão.
Para tal deve ter atenção sempre que estiver com ele na rua ou então pedir ajuda a um amigo que seja estanho para o animal.
Peça ao seu amigo que de algo ao cão e quando este for aceitar puxe a trela e dê o comando "Rex Não". Tal como no resto do treino quando o cão obedecer á ordem quando está à trela passe para o treino sem trela.
Caso o cão seja muito rebelde e não assimile este tipo de ordem coloque na comida que o "estranho" lhe vai dar algo que saiba mal, como por exemplo pimenta, deste modo o cão irá associar o sabor desagradável com a comida dada por estranhos.



E já agora nunca é de mais relembrar :
Não abandone o seu animal!

Como escolher a coleira para seu cão


Quando entramos em uma Pet Shop pensando em comprar uma guia e uma coleira para levar nosso cão para passear, encontramos uma imensa variedade de produtos. São guias, peitorais, enforcadores e coleiras de vários modelos, tamanhos, cores e estampas. De uma maneira geral, as mulheres preferem aqueles acessórios com lacinhos, estampas de desenhos e diversos aviamentos pendurados. Já os homens, quase sempre escolhem enforcadores e acessórios de couro com metais e amortecedores, principalmente se o cão é de porte grande.


Antes de escolher os acessórios para seu cão considere principalmente sua raça, seu porte e idade, ao invés de se preocupar apenas com a estética do produto.

Na verdade, o acessório mais adequado para seu cão é aquele mais simples, confortável e seguro.



COLEIRA: É a melhor opção para passear com seu cão. Ela precisa ser confortável, resistente e deve estar bem ajustada no pescoço do cão. A largura deve ser compatível com o seu porte, ou seja, nem muito fina e nem muito larga. As mais recomendadas são as coleiras de nylon.



HEADCOLLAR: Se você não consegue conduzir seu cão com uma coleira simples, o headcollar é a sua melhor escolha, principalmente para cães de porte grande e gigante. O headcollar é uma coleira que envolve a cabeça e o focinho do cão, o que torna mais fácil sua condução sem machucar e nem enforcar. É uma espécie de cabresto para cachorro.

A grande vantagem desta coleira é que não há necessidade de grande força física para conduzir o cão, mesmo que seja um Dogue Alemão ou um São Bernardo. Basta fazer com que o cão acostume com a coleira e sair para passear. Existem vários fabricantes deste tipo de coleira. Siga corretamente o manual de instruções de uso dos fabricantes ou procure um adestrador que tenha experiência no uso deste tipo de acessório.

GUIAS: As guias de algodão, de corda, de couro ou nylon com mosquetão giratório são as mais indicadas. O tamanho mais recomendado é 1,5 m. Guias elásticas ou com amortecedores apenas amortecem o impacto e estimulam seu cão a puxar ainda mais. Guias grossas, pesadas e com metais não são práticas e são desconfortáveis para ambos. Guias muito finas são difíceis para segurar.

A guia deve ser leve e resistente mas compatível com o tamanho do cão. Evite utilizar guia retrátil pois ela estimula o cão a puxar. Para permitir uma maior movimentação do cão utilize uma guia longa de 10 metros de nylon, corda ou algodão.



PEITORAL: Pode ser uma boa opção mas apenas para cães bem pequenos. Como o peitoral estimula o cão a puxar, quanto maior o cão, maior será a dificuldade para conduzi-lo.



ENFORCADOR: A função do enforcador durante o passeio é causar um desconforto no cão sempre que ele puxar a guia, ou seja, enforcá-lo. Existem vários modelos de enforcadores: O enforcador de elos de metal, de corda, couro e nylon são os mais comuns. Eles costumam funcionar bastante mas quando não são utilizados corretamente podem ferir o cão. Além disso, como na maioria da vezes os enforcadores são utilizados sem orientação profissional o que acaba ocorrendo é que o cão se acostuma com o desconforto do enforcador e continua puxando a guia, sendo assim enforcado o tempo todo durante o passeio.

Se mesmo assim você pretende usar enforcadores, utilize os de corda, nylon ou de couro. Estes são mais confortáveis e seguros para seu cão. O enforcador deve estar bem ajustado no pescoço do cão e a largura deve ser compatível com o seu porte, ou seja, nem muito fino e nem muito largo.



ENFORCADOR AJUSTÁVEL COM LIMITADOR: Ao contrário dos enforcadores comuns, esses enforcadores podem ser ajustados para enforcar o cão apenas até um determinado ponto, sendo assim mais seguros para seu cão. Além do limitador, o enforcamento ocorre em dois pontos diferentes do pescoço do cão, na parte de cima, reduzindo assim as chances de machucá-lo. Se realmente pretende usar um enforcador para passear com seu cão tenha certeza que essa é uma opção bem mais segura do que os enforcadores comuns.



CARRANAS: São coleiras com grampos que ferem o pescoço do cão. Quanto mais ele puxa, mais se machuca, podendo até perfurar a traqueia, portanto, na minha opinião, não devem ser usadas.


Na maioria das vezes, uma simples coleira e uma guia é tudo que você precisa para passear com seu cão. Escolha corretamente o acessório para seu cão e bom passeio!

André Barreto

A lenda da raça Shih Tzu

Há uma lenda que define o Shih Tzu como sendo o símbolo do amor impossível entre uma princesa chinesa e um mongol (povo predominante no Tibet). Segundo essa lenda, diante da impossibilidade de realizarem o casamento, o casal resolveu cruzar um legítimo representante da China (o Pequinês) com um de Lhasa (capital do Tibet), este seria o Lhasa Apso. Da união das raças surgiu o Shih Tzu, simbolizando tudo o que há de melhor nas duas culturas e o amor entre os dois povos.


A origem precisa do Shih Tzu é bastante longínqua e se perde em meio a lendas. O nome da raça provém do mandarim, dialeto chinês bastante antigo, e significa ?cão leão?. Acredita-se que os primeiros exemplares da raça tenham sido presentes do Dalai Lama Tibetano ao imperador da China por volta de 1640. No entanto não se tem certeza, realmente, de quais raças contribuíram para seu desenvolvimento em solo chinês uma vez que eram criados praticamente isolados no palácio real.

Kyra



O desenvolvimento da raça é em grande parte devido ao amor de uma das imperatrizes chinesas (Tsé-hi), que durante toda a vida sempre foi cercada por seus cães. Segundo historiadores da raça, os cães da imperatriz eram mantidos num imenso pavilhão de mármore, cercado por cuidados extremos e tendo à disposição uma legião de eunucos, cuja obrigação era zelar pelo seu bem estar.

Foi a partir de 1928 que os Shih Tzus passaram a fazer parte das ricas casas das famílias abastadas da China e de algumas poucas famílias no ocidente. Nesta época, no entanto, não havia um único nome para a raça. Eram chamados de Lhasa Terrier, Tibetan Poodle ou Caniche Tibetano, Lhasa Dog e até Cão-crisântemo, o que gerou inúmeras confusões entre os criadores e historiadores, uma vez que eram frequentemente confundidos com o Lhasa Apso. Esta confusão só foi solucionada em 1934, quando a Tibatan Breed Association definiu claramente as diferenças entre ambos: o Lhasa Apso deveriam ser mais compridos e com a cana nasal mais longa do que os Shih Tzus.

Com a invasão da China pelo Japão em 1937, a raça praticamente desapareceu de seu país de origem e só não foi completamente extinta graças à atuação dos criadores ingleses, que nos anos 30 tinham importado diversos exemplares. A raça só foi oficialmente aceita pela FCI em 1957 e pelos americanos em 1969, e desde então vem ganhando cada vez mais popularidade, chegando a ser a segunda raça mais registrada no Japão em 1998 e no Brasil, cresce dia a dia.


o que seu cão quer dizer?


Compreender certos comportamentos em situações específicas ajuda a melhorar
a comunicação com seu cachorro.

Atenção: abanar o rabo também pode ser sinal de desconfiança

Se para os homens a vocalização é uma das maneiras mais eficientes de se relacionar, para os cães ela é apenas parte da mensagem.
Uivos e latidos vêm sempre acompanhados de movimentos.
A posição das orelhas, dos olhos, da cauda, da boca e até mesmo dos bigodes pode transmitir informações preciosas, que revelam de maneira bastante sutil a intenção do animal.
Ao se esforçar para interpretar essa linguagem corporal, o dono se aproxima do bicho.


Aprenda a distinguir algumas expressões comuns no mundo canino

Rabo abanando nem sempre é bom sinal
Antes de sair por aí dizendo que um cão que mexe o rabo pra lá e pra cá está feliz, avalie o contexto em que essa ação ocorre. Ao fazer movimentos amplos e agitar a cauda de forma rápida e efusiva, ele mostra que está satisfeito. Já quando balança horizontalmente e num ritmo mais lento, o pet pode estar, na verdade, desconfiado. Para diferenciar esses gestos, fique atento a toda ginga do bicho.

Cachorro ameaçador
Dentes à mostra sempre intimidam qualquer desconhecido - seja um ser humano, seja um intruso canino. Além disso, os cachorros podem eriçar os pelos do dorso e se apoiar nas patas traseiras para parecerem maiores e mais fortes.

Ele está amedrontado
Quando se sentem inseguros, eles geralmente arqueiam as costas, abaixam a cabeça, mantêm os olhos dilatados, e a boca, fechada. A base da cauda e as orelhas ficam próximas ao corpo e as pernas a postos para uma retirada súbita.

Quer brincar?

Alguns cães aprendem que determinados gestos podem trazer benefícios. Ao levantar a pata, por exemplo, eles chamam a atenção do dono para que comece a brincadeira. Os olhos interessados, a boca relaxada e as orelhas levantadas mostram que o animal está cheio de energia para se divertir e interagir com quem se aproxima.

Muito alegre
Patas dianteiras abaixadas e as traseiras erguidas. Cauda balançante. Esses são sinais que indicam pura descontração. Não à toa, é a postura mais comum durante as brincadeiras entre cães. Na hora da diversão, o focinho fica relaxado, e a boca, levemente aberta. Eventuais latidos também são indicativos de que estão felizes.

VÔMITOS E DIARRÉIAS

Kyra



Vômitos ou diarréias sem motivo aparente podem ser sintomas de vermes (veja o item anterior) ou sintomas de outras doenças muito mais graves (parvovirose e outras). Consulte o veterinário imediatamente em caso de vômitos e diarréias compulsivas. CACHORROS FICAM DESIDRATADOS EM QUESTÃO DE POUCAS HORAS E PODEM MORRER POR ISTO.

Podem, também, indicar que o cachorro comeu algo que não devia: comida temperada ou com excesso de sal, leite, grama, etc.

Todos os cachorros comem grama às vezes. Isto faz parte da sua alimentação. Eles escolhem cuidadosamente o tipo de grama que devem comer em cada situação. Se comerem demais, vomitam. Em determinadas ocasiões, o cachorro sabe instintivamente que comeu algo errado e precisa vomitar. Nesta situação, ele come grama até provocar o vômito. É normal.

Em casos de vômitos ou diarréias compulsivas, uma das soluções imediatas é a administração de algumas gotas de "Plasil", que pode ser comprado em farmácias comuns. Use a dose recomendada para crianças. Pingue as gotas em um pedaço de pão e dê para o cão comer. E leve imediatamente ao veterinário.


Personalidade dos Shih Tzu

O Shih Tzu encarna com perfeição o modelo de cão de colo e companhia. Apesar de ser um cão de personalidade forte, e que facilmente domina os seus donos, é, entre os cães de companhia, um dos que mais é afeito a horas de colo e à interação com as pessoas da família, apesar de serem menos ativos do que outras raças do mesmo porte, como os Yorkshire.

Extremamente dóceis e apegados ao contato humano não são do tipo que exige afagos o tempo todo e muitas vezes pode até se mostrar mais independente, como o seu parente Lhasa apso. Por essa característica também são mais aptos a ficarem por mais tempo sozinhos, sem destruir a casa ou latir em excesso.




Apesar de tantas qualidades em termos de relacionamento ?social, o Shih Tzu está entre as raças menos obedientes de acordo com a classificação do livro ?A Inteligência dos Cães?, de Stanley Coren, que compara 133 raças. Neste ranking o Shi Tzu ocupa apenas a 70º lugar entre 79 posições. Isso quer que o dono de um Shih Tzu tem que ter bastante paciência caso queira ensiná-lo a obedecer.

Seu relacionamento com outros cães e até mesmo com gatos costuma ser bastante bom.

Com as crianças podem se relacionar muito bem, desde que as crianças não sejam muito rudes e brutas em suas brincadeiras, caso contrário, pode nunca atacá-las ou demonstrar traços de agressividade, mas certamente vai se afastar tanto quanto possível.



CONFORTO e BEM ESTAR

Cuidados, como a toquinha do animal ser confortável e higienizada,
são fundamentais pra saúde e bem estar do cão.

PADRÃO OFICIAL DA RAÇA SHIH TZU



PADRÃO OFICIAL
País de origem: Tibet Nome no país de origem: Shih Tzu

PESCOÇO:
bem proporcionado, graciosamente arqueado, suficientemente longo, para portar a cabeça alta.

ANTERIORES:
ombros bem oblíquos, membros anteriores curtos, com boa musculatura e ossatura, tão retos quanto possível, compatíveis com o peito largo e profundo.

TRONCO:
a distância entre a cernelha e a raiz da cauda é maior que a altura, na cernelha. Bem compacto e forte. Peito largo e profundo. Ombros firmes. Dorso reto.

INFERIORES:
membros curtos e musculosos, com boa ossatura. Vistos, por trás, retos. Coxas bem arredondadas e musculosas. Devem parecer volumosas, em virtude da pelagem abundante.

APARÊNCIA GERAL:
robusto, pelagem abundante, porte distintamente arrogante, com cabeça lembrando o crisântemo.

CARACTERÍSTICAS:
de temperamento amistoso e independente, inteligente, ativo e alerta.

CABEÇA E CRÂNIO:
cabeça larga, redonda, profusamente peluda, com pêlos caindo sobre os olhos, estes bem separados, boa barba e bigodes. Os pêlos crescendo para cima, no focinho, conferem-lhe uma clara semelhança com o crisântemo. Focinho bem largo, curto, com cerca de 2,5cm da ponta ao stop, reto, de nível ou levemente arrebitado, quadrado e peludo, sem rugas. Cana nasal em linha com a pálpebra inferior ou levemente abaixo. Trufa preta, podendo ser cor de fígado, com pigmentação o mais homogênea possível. Narinas bem abertas, stop bem definido. Trufa inclinada para baixo ou pontuda são características altamente indesejáveis. Olhos: grandes, redondos, escuros, inseridos bem separados, sem ser proeminentes. Expressão calorosa. Nos cães de cor fígado, ou com marcações dessa cor, olhos mais claros são permitidos, desde que a íris cubra o branco dos olhos. Orelhas: grandes, com lóbulos longos, portadas caídas, inseridas ligeiramente abaixo da abóbada craniana. Devem ser tão profusamente cobertas de pêlos que se confundem com a pelagem do pescoço. Boca: larga, ligeiramente prognata ou em torquês. Lábios retos.

PATAS:
arredondadas, firmes, com boas almofadas plantares, parecendo grandes pela pelagem abundante.

CAUDA:
de plumagem abundante, inserção e porte altos, alcançando, aproximadamente, o nível do alto do crânio, o que lhe confere uma aparência equilibrada.

MOVIMENTAÇÃO:
altiva, fluente, com longo alcance à frente e forte propulsão dos posteriores, exibindo as almofadas plantares.

PELAGEM:
longa, densa não cacheada, com bom subpêlo. Uma leve ondulação é permitida. Recomenda-se que os pêlos da cabeça sejam atados.

COR:
todas as cores são permitidas; uma faixa branca na fronte e na ponta da cauda são altamente desejadas nos particolores.

PESO E ALTURA:
de 4,500 a 8,100 quilos. O peso ideal de 4,500 a 7,300 quilos. Altura máxima na cernelha, 26,7cm. Tipo e características da raça são da maior importância e não devem ser preteridas pelo tamanho.

FALTAS:
qualquer desvio, dos termos deste padrão, deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.

NOTA:
os machos devem apresentar os dois testículos, bem visíveis e normais, totalmente descidos na bolsa escrotal.





...

FILHOTES...

Kyra:
Eu era assim!!!!!

Cães e gatos podem viver juntos?

Se você sempre pensou que cães e gatos fossem inimigos naturais, esqueça esse conceito. É claro que há muitos cães que não aceitam gatos e vice-e-versa, mas eles não são espécies inimigas, pois dentre ambos não há uma relação de predador e caça.
Cães não se alimentam de gatos.

Mas então, por que eles não se toleram?
Isso é parcialmente verdadeiro, pois existem inúmeros casos de cães e gatos que convivem muito bem.

Quanto se 'estranham', trata-se de uma disputa territorial, na maioria das vezes. O cachorro vê seu 'domínio' invadido por outro animal e late ou rosna, avisando: "Caia fora, intruso!". O gato, assustado com a ameaça do cão, arrepia-se e emite um som muito característico, uma espécie de 'rosnado dos felinos'. O cão interpreta isso como uma agressão e a perseguição ao gato começa.

Um cão territorialista agiria da mesma forma com qualquer outro animal que invadisse seu 'pedaço'. Um grande número de cães não tolera a presença de outros cachorros, e esses, é quase certo, são intolerantes com gatos também, a menos que sejam treinados para aceitar o bichano.

Cachorros adoram perseguir tudo aquilo que corre e se move rapidamente. Um gato assustado não seria uma ótima brincadeira para um cão? Não faria aflorar a memória genética de seus ancestrais lobos, que caçavam coelhos e pequenos roedores? Esse é outro motivo pelo qual cães correm atrás de gatos, parecendo querer caçá-los. Mas só parecendo, porque mesmo os cães que chegam a matar gatos não os comem. Quando o 'brinquedo' pára de se mover, acabou a graça.

O fato é que cães e gatos, quando se encontram, podem ter reações diversas. Os cães, além das reações já citadas, podem ficar curiosos e tentar cheirar os gatos para saber exatamente do que se trata. Se o gato não se assustar, isso pode ser início para uma boa amizade. Mas se o bichano reagir com uma certeira unhada no focinho, o cão pode desenvolver medo de gatos (isso mesmo, há cães que morrem de medo de gatos!) ou se condicionarem a achar que gato = dor, e passar a hostilizá-los.

Quem tem um cão e pretende ter também um gato, ou o contrário, é bom que essa aproximação seja feita aos poucos e cuidadosamente. O melhor seria que ambos fossem criados juntos desde filhotes. Como nem sempre isso é possível, a especialista em comportamento canino, Sheila Niski, aconselha: "É mais fácil quando o gato está antes em casa, porém, se o cachorro não for arisco, tudo é possível. O que eu aconselho é apresentar o gato sem estresse, mantendo o cachorro na guia e dando petiscos para ele associar a figura do gato a algo legal. Depois de algum tempo solte a guia e observe como eles se comportam. Dificilmente ocorrem problemas, mas se houver, mantenha sempre o cachorro com a guia e vá repreendendo se ele quiser avançar - não muito forte para ele não pegar raiva do gato - até ele desistir de brigar."

Os gatos, na maioria das vezes, se assustam ao ver um cão muito próximo, pelo simples medo do desconhecido. Assim, é preciso paciência para fazer com que ambos se acostumem.

E para quem não acredita que cães e gatos podem viver como verdadeiros parceiros, Sheila conta:
"Tive uma cliente há alguns anos que tinha um gato e um Beagle.
Quando eles ficavam com fome iam para a geladeira. O Beagle se posicionava e o gato subia em cima dele para abrí-la".
No mundo animal, tudo é possível.

Silvia C. Parisi
médica veterinária

Qual cão combina com o seu estilo de vida?


É importante checar se uma determinada raça combina com o seu temperamento e jeito de viver

Uma animal de estimação proporciona vários benefícios à família


Quem tem um cachorro sabe o quanto é reconfortante chegar em casa depois de um dia daqueles e ser recebida com latidos entusiasmados. Mas os benefícios que um animal proporciona vão muito além Quer adotar um cãozinho? Mas ainda não escolheu a raça? Confira as nossas dicas:

Para quem mora em apartamento

O ideal são raças de pequeno porte e menos ativas, que se adaptam mais facilmente às restrições de espaço. Lembre-se de que o crescimento varia muito de acordo com a raça. Quem vê um filhote de São - Bernardo, por exemplo, nem sequer imagina que ele poderá chegar aos 70 centímetros de altura e aos 100 quilos.

Para quem tem criança

A expectativa de vida dos cães pequenos é de 15 anos, enquanto a dos grandes fica em torno de 8 anos. Embora poucas pessoas levem esses números em conta na hora da escolha, eles fazem toda a diferença se a família tem criança. Nesse caso, prefira os que vivem mais, para diminuir a probabilidade de ela ter de enfrentar - ainda na infância - uma eventual perda do companheiro. Por serem mais dóceis, as fêmeas costumam fazer ótima parceria com os pequenos, tolerando bem os excessos infantis, tais como abraços fortes, chacoalhões e puxões (mesmo assim é dever dos pais ensinar os filhos a respeitar os bichos e a evitar acidentes). O beagle, o golden retriever e o boxer são famosos como bons amigos da garotada.

Para quem vive correndo

Os cães de pequeno porte atingem o tamanho definitivo em até dez meses. Já os grandes permanecem "crianças" por mais tempo - dois anos em média -, exigindo, portanto, cuidados extras com a alimentação e o desenvolvimento. Se você é muito atarefada, fique com os pequenos.

Para quem quer sossego

O animal deve ter um temperamento parecido com o seu. Se você não gosta de muita agitação - jogar bolinha pra lá e pra cá, rolar pelo chão -, escolha um cão mais pacato. Um truque para identificar a personalidade de um filhote, seja de raça ou não, é juntar a ninhada e jogar qualquer objeto no chão. O primeiro que se aproximar é, provavelmente, o mais espevitado. O tímido vai ficar olhando de longe, com ar desconfiado...

Para quem é alérgico

Fortes reações ao pêlo do cachorro privam muitas pessoas desse gostoso convívio. Com alguns cuidados essenciais, no entanto, é possível contornar o problema. A primeira medida é escolher uma raça que não solte muito pêlo, como o poodle. Outra providência é evitar tapetes e impedir o acesso do animal a sofás e camas.

Comportamento Animal



A proximidade dos cães e dos homens vem aumentando a cada dia. Em virtude dessa proximidade, pode ocorrer a descaracterização do comportamento natural e instintivo dos animais, o que faz com que eles adotem o comportamento dos humanos que vivem à sua volta. Isso pode se tornar um transtorno para donos que não conseguem compreender e resolver o problema de seus animais. Daí surge a importância do profissional em comportamento animal, o que muitas pessoas chamam de "psicólogo de bichos".


Se o seu animal tem algum problema de saúde, você procura um veterinário, mas se ele demonstra comportamento estranho, inadequado, algum distúrbio de personalidade ou alguma síndrome de comportamento? Fica complicado resolver o problema sem ajuda de um profissional especializado.

Precisamos ter muita cautela ao acreditar que um adestrador possa resolver problemas de comportamento. A maioria dos adestramentos ensina comandos básicos de obediência, como: senta, deita, fica, etc.. O profissional qualificado ensina esses comandos ao cão com técnicas de estímulo positivo, que não agridam e respeitem a personalidade do animal.

Cabe ao dono, o que é difícil, diferenciar se o cão realmente precisa de adestramento, ou se ele possui problemas de comportamento que o adestramento não resolverá.

Acabo observando técnicas empregadas por adestradores que às vezes funcionam e às vezes são desastrosas. Devemos entender que o adestramento pode funcionar como um tratamento isolado e indicado para alguns tipos de problemas, mas ele não funciona para resolver problemas de comportamento, como liderança mal estabelecida, distúrbios de higiene, síndrome da separação, síndrome da solidão, distúrbios da agressividade ou provenientes de traumas. Nesses e em tantos outros casos, o adestramento até pode ser somado com o tratamento psicológico, mas nunca ser usado como única forma para resolver o problema.

Existem muitos tipos de tratamentos e terapias que costumam ser eficazes quando os donos participam, seguindo à risca o indicado. Costumo dizer que em 95% dos casos que atendo, o problema do animal é gerado por conduta inadequada dos proprietários que descaracterizaram o animal no seu comportamento natural, por excesso de mimos ou por negligência. Na maioria dos tratamentos que envolvem esses casos, começo sempre por tratar os donos, modificando a sua postura perante as atitudes do animal.

Baseando-se no perfil psicológico de cada animal, respeitando a individualidade de cada um, cria-se um adestramento personalizado, que trata e resolve com sucesso a maioria dos problemas, de forma permanente e sem traumas para proprietários e animais.

A maioria dos problemas de comportamento de cães adultos é gerada na infância.

Uso muito o adestramento educativo de filhotes, que visa condicionar o cão, desde cedo, ao convívio social do qual participará por muitos anos. Levando em consideração que cada família é diferente uma da outra e o papel que esse animal desempenhará nessa família também, é importante que isso seja estabelecido desde a idade infantil.

Por acreditar que tudo deva ser planejado, desenvolvi uma pesquisa da raça ideal para cada pessoa ou família. O método visa decidir que tipo de animal, raça, e até mesmo sexo, seriam adequados. Se todos adotassem essa postura responsável e abandonasse o impulso de ser cativado por uma coisinha peluda, de rabinho abanando, sem saber o que aquele "montinho de pelos" vai ser quando crescer, quanto irá comer, quais serão as suas necessidades de trato diário, acredito que seria evitado a maioria dos abandonos que se vê por aí.

Os casos que não possuem solução são casos graves, mas raros e fáceis de serem identificados por um profissional qualificado.

Cada indivíduo tem necessidades únicas e todo cão possui um padrão físico e psicológico. Até mesmo os adoráveis vira-latas, que possuem um padrão psicológico muito estabelecido, maravilhoso e encantador, que certamente não encontramos completos em nenhuma outra raça. Deus é sáio, e os bichos também são, nós e que estragamos tudo, por não usarmos o bom senso!!!!

Se você possui um animal e acredita que ele esteja desenvolvendo problemas de comportamento, o mais adequado e prudente e não esperar que o problema se agrave, o que ocorre quando não se dá a devida atenção a ele. Não se desespere, são muito raros os casos que não têm solução, exceto quando os proprietários não seguem o tratamento à risca. E fica aqui uma última ressalva.
Kyra

Adriana de Oliveira
Especialista em comportamento animal

Meu sofá preferido!

Kyra

O conforto e a tranquilidade do cão são fundamentais para sua felicidade!!

Cães ajudam a manter o equilíbrio emocional da família

Ter um bicho em casa traz muitos benefícios

Especialistas e donos de cães garantem: ter um cachorro em casa traz uma lista enorme de benefícios. "Eles ajudam a manter o equilíbrio emocional da família", avalia a psicóloga Denise Ramos. Os pais podem usá-los até como ferramenta na educação das crianças. "Ao cuidar de um ser vivo, elas aprendem a ser responsáveis." E não é só isso. Pessoas deprimidas, solitárias ou tímidas também saem ganhando. Estudos indicam que caminhar com o cão, por exemplo, ajuda muita gente a fugir do total sedentarismo.

Claro que os pontos positivos não eliminam a necessidade de cuidados para evitar que os bichos transmitam doenças graves, como a raiva. "É importante que eles estejam em dia com as vacinas e não fiquem nas ruas", explica o veterinário Antônio Carlos Paes. "Um exame anual geralmente já é o suficiente para manter o animal saudável." O problema é que muita gente só leva o seu cachorro ao especialista quando ele fica doente. Nem mesmo animais aparentemente saudáveis podem dispensar a visita anual, quando o veterinário faz uma espécie de vistoria completa, capaz de confirmar se a saúde deles continua, de fato, em plena forma.


No dia a dia:

· O animal deve permanecer limpo, sendo banhado e escovado regularmente.

· Todo cão precisa e merece receber muuuuita atenção.

· Cachorros devem tomar remédios contra vermes a cada seis meses.

· Seu amigo precisa estar sempre bem alimentado e só pode consumir comida apropriada para ele.

· É importante manter pulgas e carrapatos longe dos bichos.

Precisamos falar a língua de nossos bichos?


Um dos principais pesquisadores brasileiros do comportamento animal, o veterinário Mauro Lantzman explica as consequências da relação cada vez mais íntima que estabelecemos com nossos cães e gatos.

A maior parte das queixas, como xixi fora do lugar e a destruição de objetos, tem solução simples!!!

Você sabia que muitas pessoas que se queixam de não conseguir controlar seus bichos acabam se desfazendo deles?. Por dia, só no Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, cerca de 60 cães (30% deles de raça) são abandonados pelos donos sob alegações do tipo "destrói os móveis" ou "late muito". Caso não encontrem um novo lar em poucos dias, o destino deles é a morte. Muito triste, não é mesmo?

O que está dando errado? O que faz o melhor amigo do homem se tornar um fardo? "Há um problema sério de má comunicação entre as pessoas e seus bichos porque elas desconhecem as necessidades e características próprias de cada raça", afirma o veterinário paulista Mauro Lantzman. "Daí elas entram em conflito com eles, e isso provoca desvios de comportamento." Um dos principais pesquisadores sobre comportamento animal do Brasil, Lantzman se dedica a estudar e a entender o bicho com base em uma perspectiva não só física, mas também pelo tipo de interação que mantém com os donos e o ambiente. "Vi que muitas queixas em meu consultório tinham origem no contexto familiar, o que me fez investigar as bases psicológicas da relação." Lantzman chega a levar duas horas em consulta - realizada, geralmente, na casa do cliente - para encontrar a solução de problemas como a agressividade ou de hábitos estranhos, como a automutilação.
Confira a entrevista :

Por que gostamos tanto da companhia de animais de estimação?


Buscar contato com outros animais é uma tendência natural do ser humano. O curioso é que, segundo algumas teorias, essa necessidade teria origem biológica, já que nossa espécie, Homo sapiens, aprendeu muitas técnicas de sobrevivência, como a caça e a construção, ao observar os animais. Outro traço que nos aproxima deles é nossa tendência de sermos cuidadores: somos automaticamente cativados por filhotes. Não é à toa que esse traço influenciou o desenvolvimento das diversas raças de cães que conhecemos hoje: embora todas sejam descendentes dos lobos, nós, inconscientemente, fomos selecionando e privilegiando cruzamentos entre aqueles cães que, além de nos oferecer proteção e ajuda em diferentes tarefas, conseguiam reter, depois de adultos, mais características infantis, como traços arredondados e temperamento dócil, transformando o cachorro numa companhia cada vez mais popular.

O lugar do bicho na família moderna mudou?

Sempre tivemos uma ligação afetiva com nossos animais. Mas uma coisa é ter um cão de guarda no quintal e a outra é permitir que ele viva dentro de casa e participe intimamente da vida da família. Quanto mais perto, maior o vínculo e a intimidade - e não há como negar que a redução do espaço das moradias nos centros urbanos favorece esse contato mais próximo. Além disso, nossa cultura hoje valoriza a troca afetiva com o animal. Várias pesquisas mostram como a presença dos bichos diminui o stress em períodos de crise, como divórcio, doenças terminais e solidão, entre outros benefícios. A simples instalação de um aquário no refeitório de clínicas de doentes mentais, nos Estados Unidos, foi suficiente para aumentar em 27% a ingestão de alimentos e melhorar o índice de satisfação no trabalho entre seus funcionários. Já há, portanto, um certo consenso de que essa é uma relação que nos faz bem tanto física quanto emocionalmente.

E na prática, estamos sabendo ser "o melhor amigo" de nossos bichos?

Estamos, sem dúvida, olhando de forma diferente para os animais. Quanto mais parecidos e próximos de nós eles estão, é natural que nossa preocupação com o bem-estar deles aumente. Mas ainda há um longo caminho. O principal empecilho hoje é a falta de informação das pessoas e dos próprios profissionais. Os distúrbios de comportamento são ainda a principal razão que leva as pessoas a abandonarem seus animais. Mesmo gostando de bichos e estando bem-intencionados, temos cometido erros graves, que causam muito sofrimento e até a morte deles.

Que erros?

O principal é trazer um bicho para casa por impulso, sem pensar direito se a família está preparada para adotar uma mascote ou mesmo se há condições financeiras para mantê-la e tempo para dedicar atenção e cuidados. Avaliar esses fatores, o tempo de vida de um animal e até desistir de adotar um bicho por um desses motivos é um ato de respeito e de responsabilidade. Outro erro comum é não escolher direito a raça. É fundamental pesquisar antes sobre as características e necessidades do animal que você está pensando em adotar e ver se elas se encaixam em seu estilo de vida. Você tem crianças? Mora em apartamento? Há restrições legais no seu condomínio? Tem paciência para brincar? Tudo isso influencia no tipo de animal ideal para você.

Não é estranho falar no bicho como um produto a ser avaliado? Se o resultado da avaliação não for o esperado, o que se faz?

Não, não se trata disso. Estou falando aqui das condições ideais. É claro que os bichos entram em nossas vidas das mais variadas maneiras. Mas minha mensagem é: se você tiver a chance de escolher, escolha direito. É melhor escolher agora e evitar, assim, uma série de problemas e frustrações. Para alguém que não tem experiência, a adoção de um cão agressivo ou dominante pode resultar em desastre. Nesse caso, por mais estranho que possa parecer, recomendo que, se ainda estiver dentro do prazo de “garantia” oferecido pelo criador, que, em geral, é de 15 dias, a pessoa troque o animal. É um cuidado capaz de decidir o destino de uma vida.

E quando a paixão é por um vira-lata ou por um cão "não recomendado"?

Até onde for possível, investigue o histórico de comportamento dos pais do filhote. Caso não consiga, é importante estar com o coração aberto e preparado para, possivelmente, ter um pouco mais de trabalho e aprender a conviver com o animal do jeito que ele é. Por mais que seja treinado, não se pode esperar que o cachorro seja exatamente como você quer se essa não for a natureza dele. Você é totalmente responsável pelo animal que adota e é preciso ter consciência de que esse é um compromisso para toda a vida dele – que pode durar até 15 anos para um cão ou gato, dependendo da raça.

Que cuidados podem ajudar o relacionamento a dar certo?

Dos dois aos quatro meses de vida, é fundamental que o filhote tenha contato com pelo menos três pessoas, de diversos aspectos físicos e idades, e que seja acostumado a freqüentar lugares com diferentes ruídos, cheiros, movimentação e iluminação. Isso requer certo esforço do dono. Leve-o à casa de amigos, em passeios pelo bairro e a outros lugares onde a presença de animais seja permitida para que ele perca o medo de situações novas. Após essa fase, vem a educação propriamente dita. Há livros sobre o assunto que podem servir de base, mas o ideal é que a aprendizagem seja orientada por profissional, com a presença do bicho e do dono.


Nossos olhos e gestos valem muito para nossos animais,
e eles precisam transmitir autoridade.

O que fazer com um bicho difícil?

A maior parte das queixas, como xixi fora do lugar e a destruição de objetos, tem solução simples com a orientação de um especialista. Outros distúrbios mais complexos, como ansiedade de separação, na qual o bicho não consegue ficar longe do dono, e lambedura compulsiva, que leva à automutilação, podem requerer até o uso de medicamentos. O importante é saber que a maioria dos comportamentos indesejados ocorre porque o animal se adaptou a determinada condição do ambiente ou da família. Pode ser que ele esteja só, pode ser que esteja reagindo a uma mudança na rotina. Meu trabalho é justamente o de investigar, na dinâmica da casa, a origem do problema e desenvolver estratégias para intervir e buscar soluções. Muitas vezes, por exemplo, basta mudar a caixa de areia para que o gato volte a fazer xixi no lugar certo ou passear mais vezes com o cachorro para que ele destrua menos os móveis.

Não estamos, então, sabendo entender nossos bichos?


A forma como você vê e trata o animal pode gerar conflitos, especialmente se você interpretar seus sinais e necessidades com base em um referencial humano - como imaginar que um cão está sorrindo quando mostra os dentes ou que vai te morder quando abana o rabo. Acreditar que um bicho precise de sapatos, roupinhas e perfumes e exagerar no uso desses acessórios é outro hábito comum que compromete o bem-estar dele.

O que podemos fazer para melhorar essa comunicação?


É preciso, em primeiro lugar, ter consciência de que um cachorro não é capaz de compreender frases. Bicho não fala português. Tudo o que ele faz é associar determinadas palavras-chave a certos eventos, como passear", e aprender por meio de estímulos positivos ou aversivos, aplicados na hora certa. Digamos que seu cão esteja roendo o pé do sofá: se você der uma bronca em puro português, vai demorar para ele entender. Mais eficiente, por exemplo, é bater palma bem forte, produzindo um som desagradável que o assusta. Roeu, levou um susto; roeu de novo, levou outro susto. Isso vale também para os gatos. Assim, em pouco tempo, eles perceberão que não é interessante mexer ali. Outro ponto importante para se fazer entender é passar a prestar mais atenção na linguagem corporal, na nossa postura e nas expressões. Nossos olhos e gestos valem muito para nossos animais, e eles precisam transmitir autoridade.

Como transmitir autoridade?

Com gestos e tom de voz firme, sendo enfático ao dar ordens, fazendo com que ele perceba que é submisso a você. Não há crueldade nisso. Muita gente se sente desconfortável em agir assim, mas é importante entender que no mundo canino não há espaço para democracia. Numa matilha, que é como o cão enxerga sua família, a hierarquia é clara: ou você domina ou é submisso. Evidentemente, para o bem geral, o melhor é que o homem esteja na primeira categoria.

Como escolher um Pet Shop?


Verifique se o Pet Shop que vai cuidar do seu cãozinho cumpre as normas de higiene

Escolher com cuidado o pet shop para o banho e a tosa de seu amigão é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar dele.


Veja o que recomenda a ONG de proteção animal Arca Brasil:

1. Conheça pessoalmente as instalações, examinando o local e os equipamentos.

2. Certifique-se de que os xampus e sabões são de uso veterinário e de boas marcas.

3. Observe se os profissionais mostram paciência e carinho com os bichos.

4. Desconfie de preços muito baixos. Os custos para oferecer um serviço de qualidade são consideráveis (bons profissionais, produtos, equipamentos etc.).

5. Preste atenção no comportamento do animal. Se constatar que ele sofreu maus-tratos, denuncie à polícia.

6. Observe se existe um vidro para acompanhar o manuseio dos profissionais em seu bichinho.

7. Verifique se o local cumpre todas as normas de higiene.

Como passear de carro com os cachorros



Entenda o porquê os cães não devem passear de carro com a cabeça para fora da janela

Se seu amigão faz parte do time que adora passear de carro com o focinho enfiado na janela, pense duas vezes antes de permitir esse curioso prazer canino.

Além do perigo de acidentes, o vento constante e forte produzido pelo movimento do veículo afeta a lubrificação dos olhos, deixando-os suscetíveis a infecções.

Até mesmo uma fresta pode representar ameaça. "A maioria dos cães fica extremamente excitada com a profusão de odores que entra pela janela e pode forçar a saída ou atrapalhar o motorista", alerta o adestrador Jorge Pereira.

Mas é possível dar ao seu bicho alegria semelhante deixando-o correr num parque, por exemplo. No carro, só mesmo preso com cinto de segurança próprio para cães ou dentro da caixa de transporte.

Dica: os cães ficam enjoados com as curvas e o movimento do carro. Nunca vá passear com ele de carro logo depois da refeição

Aprenda a entender o seu cachorro


Como decifrar os sentimentos do seu companheiro de estimação a partir das expressões faciais dele e até mesmo do jeito como balança a cauda.

Você sabia que cada atitude do seu cãozinho tem um significado diferente?

Preocupado: Além de permanecer com a boca bem fechada, afasta a cabeça de algo que viu.

Curioso: Também com a boca cerrada, olha fixo para frente ou para algum objeto, com as orelhas levemente levantadas.

Ouvinte: Mantém as quatro patas no chão, conserva a boca fechada e deixa as orelhas em pé. Ao esboçar essas reações, seu cachorrinho está tentando entender o que você está falando.

Ansioso: Abaixa a cabeça, com lábios frouxos e repuxados para trás. Isso também indica medo de algo ou de alguém.

Ameaçador: Fica com dentes e gengivas aparentes. Geralmente, faz isso quando outros de seus gestos ameaçadores (como desviar o olhar, por exemplo) falham.

Agressivo: Rosna e também mostra todos os dentes. Tome cuidado com essa atitude, pois o próximo passo do animal é atacar.


Cauda para lá e para cá

Abanar o rabo não quer dizer apenas que o cão está alegre.

Veja abaixo o que quer dizer os vários tipos de movimento.

· Rabo levantado: cão curioso

· Balançando bastante o rabo: felicidade

· Levantando o rabo, com balanço irregular e lento: insegurança

· Rabo entre as pernas, mas ainda se movendo com indecisão: medo

· Rabo parado (seja entre as pernas, na vertical, seja na horizontal): agressividade

· Rabo reto, baixo e imóvel: extrema agressividade.

10 mandamentos do dono bom



Lembre-se: nunca deixe seu animal sair à rua sozinho

Animais de estimação nos dão amor incondicional, melhoram nosso estado de espírito e até nossa saúde. Por que não adotar um novo amiguinho, não é mesmo?
Antes, confira os mandamentos do dono bom:

1. Antes de adquirir um bicho, considere seu tempo médio de vida. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará do animal nas férias e feriados.

2. Prefira animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.

3. Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida - tamanho, peculiaridades, espaço físico necessário.

4. Não deixe seu animal sair à rua sozinho e, quando passear com ele, use coleira. Isso evita problemas para ele, para você e para os outros. Em casa, no entanto, não mantenha o bicho acorrentado.

5. Cuide da saúde do animal. Providencie local e alimentação adequados (não dê sobras de comida, que em geral não atendem às necessidades nutricionais do bicho). Não deixe água estagnada no pote, vacine, dê banho, escove e exercite-o. Quando estiver doente, leve ao veterinário.

6. Zele também por sua saúde psicológica. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele. Não o castigue nem maltrate.

7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.

8. Ao sair na rua com seu cachorro, recolha a sujeira que ele fizer. Essa é uma regra básica de civilidade e higiene.

9. Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses de sua cidade.

10. Evite crias indesejadas. Castre machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.

Fonte: Arca Brasil, Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal